Como médicos podem evitar processos e honrar o direito de escolha de pacientes?

Vários textos embasam a relação médico-paciente e garantem que o profissional informe todos os riscos envolvidos em procedimentos médicos. Constituição Brasileira, Código de Direito do Consumidor e o Código de Ética Médica explicam como e quais procedimentos devem ser seguidos para garantir a autonomia do paciente.

Mas e qual a proteção legal para um médico caso um paciente recuse o tratamento recomendado e sofra danos e consequências indesejadas? 

A questão é delicada, mas se trata basicamente do risco de morte: se o tratamento, procedimento ou intervenção for imprescindível para salvar a vida do paciente, o médico deve realizá-lo, caso contrário será responsabilizado penalmente. 

Tal determinação vem do conceito previsto na Constituição de que independentemente da autonomia da vontade individual, o bem maior é a vida.

Em quaisquer outras situações, o profissional deve explicar todos os detalhes, riscos e consequências envolvidas nas possibilidades de tratamento ao paciente, e respeitar a escolha feita por ele. 

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